Na noite da quinta-feira, dia 22, os professores da FAHOR, vice-diretor Marcelo Blume e o coordenador dos Cursos de Ciências Econômicas e Gestão Financeira, Stephan Sawitzki convidados pela Associação Comercial e Industrial de Santo Antônio das Missões (Acisam) em parceria com a Sicredi, participaram da 19ª edição do Jantar de Negócios no Restaurante e Pizzaria Parada 33.

De acordo com o professor Stephan Sawitzki, a cidade de Santo Antônio das Missões, por suas característica e tradição tem suas atividades econômicas muito voltadas à agropecuária, tendo como principais produtos a soja na agricultura e o gado de corte na pecuária.

“Esse município trabalha bem o setor primário gerando uma boa agregação de valor no mesmo, no entanto, como ponto negativo, podemos citar a grande dependência do setor agropecuário, sendo que os demais setores, principalmente a indústria fica muito aquém do desejado, deixando Santo Antônio muito vulnerável a possíveis crises nos produtos primários. Sempre o mais aconselhável é que os municípios tenham uma melhor distribuição de sua atividade econômica entre agropecuária, indústria e serviços”, explica o professor, que é mestre em Gestão das Organizações.

Nesse cenário local as oportunidades que a FAHOR visualiza para o município estão relacionadas à indústria de transformação e o comércio e serviços em geral.

“Para isso é preciso um olhar mais atento às oportunidades que o município pode oferecer. Por se tratar de uma localidade com muito potencial para o agronegócio, um olhar para indústria nesse ramo, para agregar mais valor à produção primária poderia ser uma boa alternativa. Por tradição, quando aumentamos o número de empregos, aumentamos a renda dos trabalhadores. Nesse sentido, o município apresenta potencial de crescimento, mas é preciso inovar e diversificar a sua economia”, sugere Sawitzki.

De forma geral, o economista também comenta que está ocorrendo uma retomada das atividades econômicas, com grande expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Esse fato repercute nas economias locais, tendo em vista que a riqueza é gerada nos municípios. “Podemos esperar um 2018 melhor que 2017, e muito melhor que 2015 e 2016. No entanto, é importante salientar que em um ano de eleições, o panorama pode mudar rapidamente então é preciso atenção ao cenário que se desenha”, encerra o professor.