O professor do curso de Ciências Econômicas e Gestão Financeira da FAHOR, Márcio Leandro Kalkmann, realizou um levantamento, com base no Censo Agropecuário – IBGE, sobre a lavoura temporária em Horizontina. As adaptações realizadas pelo professor e pesquisador mostram alguns números e mudanças entre 2006 e 2017.

O número de propriedades rurais diminuiu no município, com 1265 estabelecimentos em 2006 e 905 em 2017. Nestas famílias rurais, as três principais variedades de lavoura temporária são soja, milho e trigo. Os números do IBGE cidades apontam que os estabelecimentos que realizam estas atividades diminuíram, mas a produtividade aumentou. No ano de 2006 a área destinada para lavoura temporária era de 13059 hectares, já em 2017 a área total diminuiu para 11059 hectares.

A soja é a cultura que está presente no maior número de propriedades, mas com uma diminuição, de 713 no ano de 2006, para 436 estabelecimentos em 2017. O aumento da produção chegou a 68, 50% neste período, em relação às toneladas produzidas.

O milho é a segunda variedade mais presente no município, mas também teve uma diminuição, passando de 867 propriedades em 2006, para 647 em 2017. A produção por toneladas teve um aumento de 237,01% neste período.

A terceira atividade com maior cultura em Horizontina é o trigo, que passou de 157 propriedades em 2006 para 131 em 2017. O trigo foi a lavoura temporário com maior aumento de toneladas produzidas, com um saldo positivo de 352,50%.

Grande parte deste aumento na produtividade se deve à inovação tecnológica, novas práticas de plantio, melhoramento da genética de grãos e clima favorável.

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