No dia 16 de outubro comemora-se o Dia do Engenheiro de Alimentos, um profissional que está mais próximo de você sem que perceba, afinal, uma rápida olhada nas prateleiras do supermercado já é suficiente para prever o campo de trabalho deste profissional. Desde a pipoca de micro-ondas, a batata pré-frita e congelada aos sucos naturais vendidos em caixinhas, tudo perpassa a indústria de alimentos, principal, mas não único campo de atuação do Engenheiro de Alimentos. 

A Organização das Nações Unidas tem afirmado que o número de habitantes no planeta deve chegar a 8,6 bilhões em 2030 e nesse contexto é possível afirmar que o Engenheiro de Alimentos é o profissional do futuro, já que entende de química e biotecnologia, e vai poder contribuir com alimentos de maior tecnologia, com grãos diferenciados, chamados biofortificados ou os probióticos, funcionais, por exemplo. “Todo esse conhecimento de processos de produção, do controle de matéria-prima e de biotecnologia vão contribuir para a produção de alimentos para essa população que está crescendo muito. Além disso, a preocupação com a alimentação saudável também é de responsabilidade do engenheiro de alimentos, que vai zelar pela qualidade do que é produzido e colocado à mesa do consumidor, utilizando menos substâncias químicas. Esse é o profissional que vai auxiliar a produzir alimentos que sejam, ao mesmo tempo, eficientes para nutrir o organismo e saudáveis, que não tragam prejuízos para a saúde humana”, destaca a coordenadora do Curso de Engenharia de Alimentos da FAHOR, professora Cláudia Verdum Viegas.

Até 2030 portanto, é necessário produzir muitos alimentos e será necessário que as indústrias se qualifiquem  para produzir com maior qualidade atendendo as diferentes necessidades da população e a formação do Engenheiro de Alimentos colabora totalmente para  esse cenário já que os processos produtivos e a manipulação de alimentos podem influenciar diretamente na saúde e bem estar da população.

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