Na última semana, o grupo de pesquisa Cálculo de Índice de Preços divulgou mais um Boletim Econômico FAHOR, com os indicadores econômicos e a análise conjuntural referentes à alimentação no município de Horizontina. Estes indicadores são acompanhados, todos os meses, pelos(as) acadêmicos(as) do curso de Ciências Econômicas da FAHOR.

Um dos indicadores se refere ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FAHOR), que permite, ao longo do tempo, a avaliação da evolução do custo da população com alimentação. Neste índice, desde quando foi iniciada a pesquisa, os resultados vêm oscilando entre aproximadamente -1% e quase 3% ao mês. Em julho foi registrado um IPC negativo de -0,81% e, em agosto, de -0,98%, significando que os gastos com alimentação, despendidos pelas famílias, reduziram em praticamente 1% nestes meses.

Porém, segundo o Prof. Rodrigo Feix, do curso de Economia da FAHOR, “uma das avaliações que podemos fazer, após sete meses de trabalho, é o acumulado da inflação em Horizontina desde o início do ano, quando começamos a acompanhar o comportamento dos preços dos alimentos no nosso município. Enquanto o Brasil apresenta um acumulado para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 1,31%, em Horizontina temos um acumulado de 5,88%. Isso significa que o custo da alimentação, aqui em nossa cidade, está quase 6% mais alto do que quando iniciamos o ano, apresentando uma variação muito mais elevada do que a registrada no Brasil”.

Outro indicador econômico acompanhado pelo grupo de pesquisa é o Custo da Cesta Básica. Em agosto, verificou-se que a mesma apresentou variação positiva em relação ao mês anterior, com uma elevação de 1,30%, passando a custar R$229,18. Comparativamente às dezessete capitais brasileiras pesquisadas, novamente se percebeu que a Cesta Básica de Horizontina só apresenta menor custo que a de Porto Alegre, que custa R$ 238,67, o que vem se repetindo desde as primeiras avaliações, realizadas no início deste ano.