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Falar um novo idioma, fazer uma viagem internacional e morar fora do país são opções que se aproximam cada vez mais do universo acadêmico. Muitos estudantes aproveitam esse período de estudo para fazer novas descobertas e decidir os caminhos que quer seguir, seja numa carreira profissional ou seu estilo de vida.

A acadêmica de Engenharia de Produção da FAHOR, Andressa Strey, aproveitou a oportunidade de fazer um intercâmbio no início deste ano. Ela conta que a viagem e a experiência de viver sozinha e fora do país, foi uma das maiores transformações que passou nos últimos tempos.

“Pensava em melhorar o inglês e conhecer a cultura canadense de perto. Eu já imaginava que seria uma experiência muito engrandecedora, mas nem comparado ao que eu realmente vivi. Foi fantástico, incrível, faltam palavras que descrevam o que foram esses 30 dias no Canadá. Conheci muitas pessoas, muitas histórias, compartilhei muitas vivências e momentos que levarei para a vida toda”, afirma a estudante.

Ela conta que sempre conversava sobre isso com a família, até que um dia, decidiram que ela faria um intercâmbio. Com a ajuda dos pais e de um tio, ela realizou o sonho de conhecer o país. “O primeiro passo foi contatar uma agência de Intercâmbios, onde havia duas opções: Canadá ou Inglaterra, e eu escolhi o Canadá. Minha família me apoiou muito com isso, e serei eternamente grata, pois com toda a certeza, essa experiência me fez crescer muito como pessoa”, diz Andressa.

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A vida em Vancouver, em 30 dias

“Esses foram os 30 dias mais rápidos da minha vida. Nós tínhamos aula das 9 horas da manhã, até às 14h30min, com intervalo para almoço. Ficamos em homestay, que são casas de famílias onde fomos muito bem recebidos. Saíamos das aulas com algum destino, muitas vezes programado e outras não. Rodamos a cidade inteira de transporte público e até nos perdemos algumas vezes, e até isso foi muito divertido. Durante a semana os passeios se restringiam a cidade mesmo, mas Vancouver é muito grande e muito linda, tenho certeza que não vimos nem 1/3 do que tem para conhecer ainda. Nos finais de semanas, nos organizávamos para ir a lugares mais distantes, a exemplo de Whistler, que é a montanha olímpica. E sobre ela, tenho a dizer, a energia mais incrível e renovadora que já senti a vida inteira!”, relata Andressa.

A estudante afirma que a cidade que fica próxima das montanhas, é uma cidade muito acolhedora. “Em todos os lugares que visitamos fomos muito bem acolhidos, e sempre nos divertíamos muito. As pessoas lá são extremamente prestativas e educadas. Por favor, com licença e obrigado, eram palavras que eu mais ouvia lá”, destaca.

Outro destaque positivo para a vida de intercambista é o auxílio que recebeu das pessoas, sobre tudo porque não gostava de estudar o idioma.

“Meu inglês era péssimo. Sempre gostei mais de exatas, então inglês pra mim era uma tortura. Indo para o Canadá, aprendi a gostar e admirar o idioma, hoje quero aprender cada vez mais. Desde que voltei, eu assisto seriados e filmes somente em inglês, com legenda em inglês. Aprendi mais nesse mês do que a vida inteira. E não senti dificuldade, porque eu tentava falar ao máximo, falar errado é normal, e lá a maioria é imigrante, então já passaram por isso, e querem sempre ajudar. A mímica funcionava bastante na hora do aperto, e no final tudo dava certo”, conta.

Para os estudantes que sonham em viver a experiência do intercâmbio, Andressa afirma que é a melhor experiência da sua vida. “Sobre o Canadá: Quero voltar pra lá um dia! O que eu vivi lá me fez crescer como pessoa, me fez ver o mundo com outros olhos, me abriu possibilidades que antes eu não imaginava. Se eu tiver a oportunidade de ir de novo, eu vou! Vale muito a pena o investimento! Se pudesse, iria de novo,  e de novo e de novo”, encerra a estudante.

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