Como saber se fizemos a escolha certa? Esta é uma pergunta que surge em muitos momentos na vida, concorda? Pois esta também é a dúvida da maioria dos jovens que está pensando na carreira profissional, pois é sabido do diferencial e das oportunidades que se abrem para quem cursa o Ensino Superior.

Taínes Barbosa Beck, egressa do Curso de Ciências Econômicas da FAHOR e pós-graduada em Gestão Empresarial, diz que a escolha da carreira deve ser baseada naquilo que traz satisfação, naquilo que se gosta de fazer. “O que pra mim fez diferença, foi saber que eu estava fazendo o que gostava; e quem faz o que gosta, geralmente, faz bem e com alegria. Outro ponto foi a adaptação com o mercado de trabalho, pois ele  é dinâmico, e nada garante que uma profissão mais ou menos rentável hoje se mantenha da mesma forma daqui a alguns anos. Sendo assim, optei por fazer aquilo que gostava e que de uma maneira ou outra se adaptaria com as mudanças e tendências do mercado de trabalho, tecnologia, e também porque acreditei que a profissão estaria próxima do mercado digital e de suas demandas”, relata Taínes.  

Taínes é um exemplo da orientação aos estudantes da FAHOR, quando são motivados a participar de estágios e de aproveitar as oportunidades que surgem. “Quando comecei a faculdade eu ainda trabalhava no ramo da estética e beleza, mas com o tempo optei por me dedicar integralmente no ramo da Economia e indústria. Fiz dois estágios, sendo o primeiro voltado para área econômica, com tarefas de consultoria, e o segundo em uma multinacional no setor da indústria. E ser estudante da FAHOR me ajudou bastante, pois consegui um estágio no ramo desejado através do Núcleo de Apoio Empresarial”, relembra a egressa.

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A economista relata com detalhes o início da sua carreira profissional, que ressalta sua dedicação e foco na área escolhida para atuar profissionalmente. “Comecei com estágio em empresa de consultoria econômica, fazendo trabalhos e pesquisas nas áreas de consultoria e assessoria econômica, economia Financeira; elaboração e análise de projetos, desenvolvimento rural; agricultura familiar (Análise e diagnóstico, cálculo econômico, inadimplência e endividamento). Depois do estágio, veio a efetivação na empresa, onde trabalhei primeiramente no setor de Compras e Faturamento, realizando processos de compras de materiais para empresa e para a produção dos itens comercializados, emitindo pedidos e notas fiscais, etc.  Em 2017, migrei de setor e trabalhei por um período no Financeiro. No fim do ano de 2017 mudei de empresa e passei a trabalhar novamente no setor de Compras. Em 2018, passei a trabalhar na empresa Verde Agrícola, onde estou hoje exercendo a função de Compras, que por sinal é uma paixão que tenho!”, afirma Taínes.

Trabalhando em setores que também eram ocupados por homens, em sua maioria, a egressa revela que encontrou dificuldades em alguns setores da indústria, pelo fato de ser mulher e que teve muita força de vontade para se destacar, mantendo-se sempre atualizada no setor em que atua. “Ainda hoje temos muito preconceito e machismo com mulheres nesses setores, mas se você conseguir se destacar, você se sobressai.  Ninguém tem plena confiança em si mesmo logo no início de carreira ou de algum novo projeto. Porém, devemos pensar que o mercado sempre será competitivo, por isso devemos acreditar e focar no que temos maior facilidade e no que gostamos mais. Além disso, é preciso buscar se desenvolver constantemente, buscando cursos de especialização, networking. Eu gostava de pensar que deveria atingir meus objetivos acreditando em mim e trabalhando duro para que isso acontecesse, para que a autoconfiança e a determinação crescessem diariamente”, compartilha a egressa. 

Taínes também fala de seus sonhos, e como sempre foi próxima do meio rural sempre quis ajudar as agroindústrias e as pessoas do campo de Horizontina. “Consegui isso durante o estágio na empresa de consultoria, quando fizemos elaboração e análise de projetos voltados para agroindústrias, áreas rurais, desenvolvimento rural; agricultura familiar, focando na análise e diagnóstico, cálculo econômico, implantação de novos projetos, etc. É algo que futuramente gostaria de dedicar um tempo novamente, desenvolvendo pesquisas nessas áreas”, espera a economista.