Num ano que desafiou pessoas e empresas a se reinventarem, a FAHOR reforça seu compromisso com a qualidade de ensino e o dever de formar profissionais com excelência, iniciando a 3ª Turma do MBA em Sistemas de Qualidade e Manufatura Enxuta com um rico Painel sobre Lean Manufacturing.

A Aula Inaugural contou com a participação do professor Marcelo Blume, vice-diretor da FAHOR, do professor Sirnei Cesar Kach, coordenador do MBA em Sistemas de Qualidade e Manufatura Enxuta e dos painelistas que compartilharam suas experiências no dia a dia das empresas que buscam por mais qualidade de forma mais enxuta possível. Confira: 

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O painelista Carlos Panitz, engenheiro civil com vasta experiência em  Supply Chain,  mostrou que  o lean é o que cuida dos excessos, como superprodução, alta movimentação e elevada quantidade de itens em estoque. Tudo isso representa alto valor financeiro imobilizado o que é péssimo para uma empresa, pois impacta diretamente no fluxo de caixa. Complementa o lean, a necessidade de atuar com engenharia simultânea e tendo apoio do machine learning, automação dos processos e gestão.

O professor Antonio Rentes, Professor do Departamento de Engenharia de Produção da USP desde 1991, mostrou que o profissional e consultor de lean, deve aplicar em seu próprio método a otimização de processos na prestação do serviço. Ele destacou que os processos de melhoria sempre precisam de uma base teórica e além da tecnologia, precisam de constante adaptação para impulsionar os ganhos, principal meta do lean em todas aplicações. 

Já a engenheira da qualidade, especialista em melhoria contínua, Fabiana Sedina , que atua no Planejamento Integrado na Marcopolo S/A, em Caxias do Sul, apresentou ao público um caso prático de aplicação das ferramentas lean numa linha de produção, suas dificuldades erros, acertos e sucesso no decorrer do tempo. Adequar postos, melhorar fluxos, diminuir acúmulos sem dúvida são alguns dos pontos relevantes mostrados no case.

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A Engenheira mecânica com atuação em empresas de fundição e metalomecânica Bruna Tolino Chaves, é gestora de Qualidade e do Sistema de Gestão na Bruning Tecnometal, de Panambi. Ela apontou a importância de uma mudança gradativa na cultura dos colaboradores de modo geral e com isso evoluir na implementação do lean.  No caso apresentado, Bruna destacou que o processo fluirá, a cultura se ajustará e gradativamente os ganhos de eficiência, qualidade e produtividade serão identificados em curva ascendente.

E, encerrando o painel, o engenheiro mecatrônico Thomaz Rocco, que atua no desenvolvimento de tecnologias na área de mecânica, eletrônica e informática trouxe um case que mostra a importância de aliar tecnologia, inovação e equipamentos, para atacar uma das maiores perdas definidas pelo lean: a movimentação de materiais. A tecnologia nesse caso é fundamental e faz com que seja viável consolidar o lean de forma a otimizar processos diversos.

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AGVs: Os veículos auto-guiados (AGVs) são utitlizados para transporte de materiais, especialmente.Guiados por faixas, guias ou fitas magnéticas, necessitam de um ambiente controlado para funcionarem e auxiliam na logística e na agilidade dos processos na indústria e assim, auxiliam na aplicação dos processos lean.