Marcelo Blume, vice-diretor da FAHOR, escreve semanalmente sobre temas relacionados à educação, inovação, empreendedorismo, marketing e negócios

O termo soft skills registra um aumento nos termos de pesquisas, conforme mostra o gráfico, na imagem a seguir. Esse aumento também pode estar atrelado ao fato de que nos últimos anos, essas habilidades foram ficando mais necessárias no mundo profissional.

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As soft skills são utilizadas especialmente pelos setores de recrutamento e de recursos humanos para definir habilidades comportamentais, competências subjetivas difíceis de avaliar. Mas existem também as hard skills, que estão relacionadas às habilidades técnicas, conquistadas através de algum curso e de formação técnica numa determinada área.

O professor, especialista em Marketing e vice-diretor da FAHOR, Marcelo Blume, cita em sua coluna do mês de junho, o trabalho do Fórum Econômico Mundial, que  em uma de suas publicações aborda um conjunto de 10 habilidades mais procuradas nos ambientes de trabalho, citadas pelos maiores líderes mundiais e seus assessores.

“Os estudos também indicam que 50% de todos os trabalhadores precisarão ser requalificados em boa parte de suas funções, até 2025. Estas aptidões que deverão ser incorporadas por um número cada vez maior de trabalhadores são particularmente importantes em setores de rápido crescimento, indústrias que tenham projetos inovadores, negócios com forte atuação em tecnologia da informação e comunicação, assistência médica e serviços de informação que dependem das capacidades colaborativas e adaptativas dos profissionais”, avaliou Blume.

Antecipando o cenário de empregos no futuro, o Fórum Econômico Mundial identificou essas habilidades essenciais para manter a empregabilidade e buscar novas oportunidades. “São habilidades que os profissionais precisarão cultivar para se manter e crescer nas organizações que precisam mudar e de maneira rápida para serem negócios do século XXI”, destaca o professor.

As seguintes habilidades profissionais estão entre as mais procuradas pelos executivos participantes do Fórum Econômico Mundial:

- pensamento crítico, analítico e sistêmico;

- foco nas soluções;

- capacidade para analisar e inovar rápido;

- aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;

- resolução de problemas complexos;

- criatividade, originalidade e iniciativa;

- liderança e influência social;

- uso, monitoramento, projeto, programação e controle de tecnologia;

- resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;

- raciocínio lógico e ideação.

“Dominar estas habilidades, que em sua maioria, são habilidades sociais, sabidamente não é simples, pois são mais subjetivas do que as habilidades técnicas e, muitas vezes, mais desafiadoras para desenvolver. Às vezes é necessário preparar estudantes para empregos que só vão existir quando eles se formarem e para tecnologias que só serão inventadas quando eles irão atuar profissionalmente, além de serem capazes de solucionar problemas que não estão no radar de ninguém. Para dotar os profissionais destas habilidades, tanto as instituições de ensino, quanto as famílias, os próprios estudantes e os profissionais já formados, precisam avaliar o desenvolvimento dessas habilidades menos tangíveis, mas essenciais, como uma estratégia de empregabilidade de médio e longo prazo”, avalia Blume.

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