O grupo de pesquisa e extensão da Pesquisa Cálculo do Índice de Preços, do curso de Economia da FAHOR, divulgou no final da semana passada mais um boletim econômico. Neste documento, os novos indicadores de preços para a cesta de alimentos de Horizontina apresentaram uma leve variação, justificada, segundo uma das orientadoras da pesquisa e, também, coordenadora do Curso de Economia da Faculdade Horizontina, Profª. M. Cíntia Bender, pela crise econômica mundial, que provocou em todo o mundo uma diminuição da demanda.

O IPC-FAHOR, que reflete as variações de preços de uma cesta com 91 alimentos, disponíveis em 4 mercados, 5 bares e restaurantes e 4 vans de lanches do município, teve como resultado uma variação positiva de 0,10% em relação ao mês de fevereiro. Apesar desse aumento, ele ainda é menor do que o registrado no mês de fevereiro, que foi de 1,78%, ou seja, alimentar-se em Horizontina no mês de março custou 0,10% mais caro que em fevereiro.

Dos produtos pesquisados, aqueles que tiveram alta significativa e que contribuíram para este aumento, pode-se citar o vinho (32,11%), a laranja (23,38%) e a água mineral (18,46%). Já os que tiveram variação negativa, ou seja, redução de preço, foram o feijão (-23,84%), a mandioca (-17,19%) e a margarina (-17,03%).

O item refeição fora do domicílio, que se refere aos custos de alimentação em bares, restaurantes e vans, continua sendo o que mais influencia na variação do IPC-FAHOR.

Já quando falamos em Cesta Básica, que avalia uma lista de produtos padrão para todo o país, podemos afirmar que em Horizontina tivemos uma leve queda nos preços, com uma variação negativa de -3,61% em relação ao mês anterior. Mesmo assim, se compararmos o valor da cesta básica de nosso município com as principais capitais brasileiras, verificamos que Horizontina só fica para trás de Porto Alegre, que tem a cesta mais cara do país, e de São Paulo.