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Um dos momentos mais sonhados de todo acadêmico é a formatura, um momento que traz a ansiedade de cumprir com as últimas disciplinas e a alegria em obter o diploma. Mas, antes disso, um momento importante que testa e prepara o futuro profissional é a realização do TFC- Trabalho de Finalização de Curso.

E é no TFC que se desenvolvem as grandes ideias e muitas soluções, bem como produtos inovadores, por meio de pesquisas, testes, ensaios e análises, sempre orientadas e acompanhadas pelos professores.

Assim está sendo o desenvolvimento do TFC da estudante Maria Eduarda Klein, no Curso de Engenharia de Alimentos, que tem orientação da professora Dra.Ana Paula Cecatto. A estudante explica que o objetivo do seu TFC é “realizar a troca do açúcar por edulcorantes naturais em iogurte, visando um produto mais saudável e que atenda a um público com restrições alimentares”.

Para isso, o trabalho foi dividido em etapas, sendo que a primeira delas é identificar a quantidade de edulcorante ideal para a produção do iogurte. “É preciso considerar, que estes apresentem equivalência de doçura ao açúcar tradicional. Então, foram feitos testes com diferentes concentrações dos edulcorantes, eu utilizei o xilitol e o eritritol, em comparação com o iogurte adoçado com a concentração ideal de açúcar. Dessa forma, é possível identificar qual concentração do edulcorante apresenta a mesma intensidade de doçura do açúcar tradicional”, explicou a estudante.

A análise sensorial foi realizada nesta semana e mobilizou alguns estudantes da FAHOR que aceitaram participar deste momento. Os voluntários experimentaram cinco amostras de iogurte e anotaram suas preferências relacionadas à doçura de cada um.

 “Agora, de posse das concentrações ideais, segundo a percepção do consumidor, vamos elaborar os iogurtes novamente,  e uma nova análise sensorial será realizada, com opções mais restritas, para verificação da preferência e assim, identificar o padrão de doçura deste consumidor”, relatou Maria Eduarda.

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Esse tipo de pesquisa e análise sensorial fazem parte do processo de Pesquisa e Desenvolvimento na indústria alimentícia, sempre que se busca criar ou melhorar um produto. “A análise sensorial é uma das etapas que visa identificar nichos de mercado e o comportamento dos consumidores frente às novas alternativas. Muitas vezes a ideia de um novo produto nasce de uma observação do mercado. E sabemos que a busca por alimentos mais saudáveis, com redução de açúcar é uma demanda do consumidor. E, para que os produtos tenham melhor aceitação, é importante identificar a preferência do consumidor, não apenas pelo tipo do produto, mas que agrade também o seu paladar”, comentou a professora orientadora.

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