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Para muitas pessoas, o trabalho do engenheiro mecânico está atrelado a metais, plásticos, eletrônicos, solda, veículos. O engenheiro mecânico Adriano Antonio Lottermann, é um dos exemplos de que essa profissão é bastante ampla e vai além do conhecimento desses materiais, que também fazem parte da formação e rotina de um engenheiro mecânico. Mas quando falamos em amplitude, queremos dizer que se pode trabalhar sim, na produção industrial, mas também com a produção agrícola, gestão de pessoas, liderança de equipes, planejamento e administração. 

Adriano cursou o Técnico em Mecânica pelo Senai, graduou-se Engenheiro Mecânico na FAHOR e depois concluiu um MBA em Gestão Empresarial. Atualmente é Gerente de Manutenção e Logística em uma empresa agrícola de grande porte na fronteira oeste do RS. Lá, são produzidos arroz, soja, milho e criação de gado de corte. 

Para Lottermann, um dos principais objetivos da sua função é garantir que a área de manutenção e logística esteja desenvolvendo as atividades conforme a estratégia do grupo, gerenciando os custos de manutenção e logística para que estejam de acordo com o planejado do ano.

“Nisso, integra a responsabilidade de garantir a disponibilidades da frota agrícola e logística da empresa para melhor aproveitamento dos ativos e demais indicadores da área; acompanhar o desenvolvimento profissional da equipe (gestores, PCM, mecânicos e motoristas) para redução de retrabalhos, custos e aumento da confiabilidade; desenvolver parcerias com fornecedores, a fim de garantir qualidade, custo e prazo de entrega com menor tempo possível, diminuindo assim o tempo de reparo; prevenir falhas, atuando com uma manutenção mais proativa, e é claro, no planejamento da safra, apontando melhorias em máquinas, redução de perdas e desperdícios”, conta Adriano.

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E, além da mecânica, os conhecimentos do ensino superior lhe dão suporte para atender outras demandas, mas que são inerentes ao tipo de negócio e estão presentes em todas as empresas, como planejamento, segurança do trabalho e finanças. 

Atuar numa empresa do agronegócio exige conhecimento contextualizado do setor. “Preciso acompanhar o desenvolvimento de projetos e equipamentos agrícolas e de irrigação para lavoura e também contribuir na mudança de cultura local, focando em segurança, 5S, melhoria de processos e rotinas de trabalho”, conta o engenheiro.

“Foi um desafio muito grande mudar do ramo industrial para agrícola, mas, os conceitos de engenharia, manutenção e administração são os mesmos, muda o foco do ramo que estamos inseridos”, conta o egresso, de 35 anos e que saiu de São Martinho para se desenvolver ainda mais na carreira, na cidade de Uruguaiana.

É com essa história do Adriano que iniciamos nossa série: Formei na FAHOR, disponível também nas nossas redes sociais.