A professora de Física, Valéria Bonetti Jerzewski, retornou da Suíça, onde participou de uma formação de professores no CERN - Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, em Genebra e no LIP - Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Lisboa/Portugal.

Valéria participou da formação no período de 26 de agosto a 5 de setembro, e visitou o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC, que entrou novamente em operação e agora com maior capacidade. "Nesta segunda temporada, os cientistas vão estudar o Mecanismo Brout-Englert-Higgs, a matéria negra, a antimatéria e o plasma quark-gluón. No início do verão de 2012, o CERN anunciava a descoberta de uma nova partícula: o Bóson de Higgs - a partícula elementar do Modelo Padrão que nunca tinha sido observada e que explicaria a origem da massa das partículas. Esta partícula foi apenas possível de detectar graças às experiências dos Laboratórios ATLAS e CMS que decorreram no Grande Colisor de Hádrons (LHC), do CERN. Um gigante túnel com 27 quilômetros em forma de anel, instalado entre a Suíça e a França, e que foi construído pela comunidade física internacional para acelerar partículas, com o objetivo de determinar o que aconteceu imediatamente após o Big Bang", explicou a professora, que consolidou sua experiência a 100 metros abaixo do solo nos três mais importantes detectores de partículas: o Atlas, CMS e Alice.

Ela conta que, a partir da oportunidade de vivenciar e participar dos experimentos e estudos, já tem projetos em andamentos para formação de professores, motivação de estudante e novos pesquisadores para atuar na área de Física de Partículas.

A professora Valéria foi uma dos 22 profissionais selecionados em todo o país para esta experiência, que teve o apoio da Sociedade Brasileira de Física.