Na segunda-feira, dia 8 de junho, em dois importantes momentos, foi lançado o Projeto Água Limpa. O primeiro, na nascente do Lajeado Pratos (localidade de Km 16), com o plantio das primeiras mudas de árvores nativas e o segundo, no Parque de Rodeios Albino Manjabosco, com a solenidade de instalação oficial do projeto, outro plantio de mudas e almoço de confraternização, reunindo autoridades dos três poderes, representantes das instituições e entidades envolvidas, bem como os lindeiros (agricultores com terras atingidas pelo projeto) e a sociedade civil em geral.
Idealizado pela família Bündchen, o objetivo do Água Limpa é implementar ações de gestão ambiental sustentável para recuperar a qualidade da água, através da recomposição da mata ciliar (vegetação que fica às margens de qualquer recurso hídrico), da preservação das nascentes, do controle sobre o assoreamento e combate à poluição, além de fomentar a educação ambiental às comunidades ribeirinhas, promovendo, assim, a inclusão social e a sustentabilidade ambiental para preservação e recuperação da biodiversidade dos Lajeados Pratos e Guilherme.
Emocionado, Valdir Bündchen, coordenador geral do Água Limpa, detalhou que o projeto abrangerá uma extensão total de 7,28 mil hectares, passando por 155 propriedades de agricultores familiares de Horizontina e Tucunduva, com cerca de 130 mil mudas de árvores nativas plantadas. "Construímos uma grande parceria, entre a sociedade civil e entidades públicas e privadas, que promoverá a preservação dos recursos hídricos e implementará ações de gestão ambiental sustentável com inclusão social", destacou Valdir.
A FAHOR está envolvida diretamente no Projeto Água Limpa, desde a fase de elaboração e diagnóstico, iniciada no ano passado, quando o Prof. Joel Tauchen pôde constatar, junto com a sua equipe, vários problemas, tais como: grave degradação da mata ciliar, assoreamento, poluição através do esgoto, do lixo e aplicação de defensivos agrícolas, entre tantos outros.