Neste ano, dando asas à criatividade e ao conhecimento da engenharia, um grupo de nove acadêmicos do Curso de Engenharia de Produção, da FAHOR, montou uma equipe de AeroDesign, a Águia FAHOR.
Seguindo os passos da Equipe Sinuelo FAHOR de Baja, pioneiro na instituição, a Equipe Águia FAHOR de AeroDesign inicia o desenvolvimento do seu aeromodelo, um pequeno avião, controlado por rádio.
A competição SAE Brasil AeroDesign 2008 ocorre, em outubro, no Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, SP. Em sua 10ª edição, a competição reúne 77 equipes, de 57 instituições de ensino do Brasil e do exterior.
O Rio Grande do Sul é o segundo Estado brasileiro em número de instituições participantes: nove, estando atrás apenas de São Paulo, com 15. Destas, duas são da Região Noroeste: a Equipe Águia FAHOR (Faculdade Horizontina), novidade neste ano na competição, e a Equipe Aeromissões (URI).
A Equipe Águia FAHOR estréia com um monoplano preparado para levar em torno de 12kg. “Desde que iniciamos o curso, em 2005, queríamos participar. A idéia deste ano é conhecer a competição, aprender e começar o projeto na faculdade”, afirma, entusiasmado, o Capitão da Equipe Águia FAHOR, Ricardo Salvador.
Agora, a Equipe Águia FAHOR está captando recursos para viabilizar o projeto. Dessa forma, empresas interessadas em mostrar a sua marca nacionalmente, podem contatar a FAHOR, pelo fone (55)3537.1614, para saber mais sobre o projeto, os benefícios do patrocínio, bem como as possibilidades para viabilizar o mesmo.
Como são as equipes
Compostas, em média, de 10 a 15 estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas, as equipes são desafiadas a projetar e construir aviões radiocontrolados.
Os estudantes seguem um regulamento baseado em desafios reais, enfrentados pelos profissionais da indústria aeronáutica. Os projetos são bancados por patrocinadores, captados pelos próprios acadêmicos.
Os aviões
Classe regular: São monomotores, com cilindrada padronizada e restrições geométricas que delimitam as dimensões máximas das aeronaves. Elas também devem ser capazes de decolar em uma distância máxima de 61 metros e pousar em 122 metros.
Classe aberta: Não impõem restrições geométricas às aeronaves ou ao número de motores instalados, desde que a soma dos motores não ultrapasse 14,9 cilindradas. Esta categoria aceita, também, estudantes de pós-graduação e restringe distância máxima de decolagem ao projeto.
A competição
Os projetos são submetidos a avaliações de concepção e desempenho por engenheiros da indústria aeronáutica. As análises e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo. Ao final da competição, as duas equipes da classe regular e a primeira da classe aberta que obtiverem melhor pontuação na SAE Brasil AeroDesign ganham o direito de representar o Brasil na SAE AeroDesign East Competition, em 2009, nos Estados Unidos.