No dia 23 de outubro, professores e alunos do curso de Economia da FAHOR estiveram visitando as agroindústrias do Pacto Fonte Nova, atualmente Cooper Fonte Nova de Crissiumal/RS. O Programa Municipal de Desenvolvimento Agroindustrial - PACTO FONTE NOVA, surgiu em dezembro de 1998, fruto da mobilização das lideranças locais que entendiam ser necessário implantar um novo modelo de desenvolvimento local, baseado na consolidação de dezenas de pequenas e médias agroindústrias, gerando uma nova alternativa econômica para os pequenos proprietários rurais e fortalecendo a economia local com a produção de alimentos e produtos.

Na oportunidade, os alunos conheceram o andamento de projetos agroindustriais como: a Agroindústria Fruticultura Lucca que produz polpa de frutas e a Agroindústria Vida e Saúde, produtora de conservas, situadas na Incubadora Industrial de Crissiumal, permitindo compreender a importância de uma estrutura organizada para promoção do desenvolvimento de novas agroindústrias. Além dessas, visitaram a agroindústria Gostinho Quero Mais que fabrica Bolachas e salgados, e a Colônia Nova produtora de Cachaça Orgânica, que além de vender no Brasil, exporta para Alemanha e Estados Unidos. A visita às agroindústrias foi importante para os alunos observarem na prática projetos agroindustriais que estão em fase de implantação e acompanhamento. Também puderam visualizar um Plano de Desenvolvimento Local que mobilizou agentes integrantes da iniciativa privada e pública, em busca de agregação de valor, geração de emprego e renda. O aluno Jardel Pagani afirmou: "Achei muito interessante o cooperativismo existente nesse projeto. Nada existiria, se os integrantes da Cooper Fonte Nova não cooperassem entre si. O programa prova que deu certo, pois a população que havia caído de 30.000 habitantes nos anos 70, para 12.000 habitantes em 1997, já retornou à 15.000 em 2008. Produzindo os produtos que são consumidos no munícipio, a renda fica no município. Além disso, o programa quer quebrar o mito da monocultura dentro das propriedades familiares. A agricultura familiar não sobrevive mais da monocultura, é necessário diversificar. A diversificação garante aumento de renda, e a possibilidade dos jovens rurais permanecerem no campo."