São denominadas lareiras ecológicas os aquecedores que funcionam através da queima de líquidos a base de etanol (álcool etílico) que pode ser oriundo de fontes renováveis e que proporciona menor emissão de gás carbônico (CO2) para a atmosfera, quando comparado ao uso de lareiras convencionais.
As lareiras ecológicas são versáteis, adequadas para uso em lugares menores e podem ser consideradas seguras se utilizadas de forma adequada. No entanto, por se tratar de uma geração de calor através da queima de uma substância, sempre há riscos.
Neste sentido, as professoras de Engenharia Química da FAHOR, Darciane Kerkhoff e Janice Francesquett, compilaram algumas informações necessárias para que o uso dessas lareiras seja o mais agradável e seguro possível.
É importante ter conhecimento acerca dos cuidados que se deve ter ao utilizar este tipo de lareira:
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É preciso sempre observar as informações do fabricante sobre as características e modo de utilizar cada lareira. Lareiras compostas de aço inox são indicadas por apresentarem maior resistência a altas temperaturas.
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Na hora da utilização da lareira é preciso estar atento ao tipo de álcool que deve ser utilizado. Deve-se seguir a recomendação do fabricante, alguns inclusive já possuem o biofluido adequado disponível para venda, juntamente com a lareira. Não deve ser utilizado qualquer outro álcool fora do recomendado.
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Deve-se atentar para algum derramamento do material fora do reservatório. Caso ocorra, deve ser realizada a secagem com pano limpo e seco, antes do acendimento da chama.
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É preciso ter cuidado para evitar o contato do fogo com materiais inflamáveis, como tecido ou madeira, e deve-se proteger a lareira em locais com crianças ou animais que possam vir a se aproximar da chama.
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Em caso de necessidade de reposição de álcool, esta nunca deve ser realizada enquanto a lareira estiver acessa. Ainda, mesmo não havendo mais chamas, deve-se aguardar cerca de 30 a 40 minutos, até que a lareira esfrie, e só então, reabastecer com o fluido.
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Se a lareira estiver apoiada em algum outro material, deve-se certificar se o material em contato possui resistência e não sofre alterações com a exposição ao calor.
Texto elaborado pelo Curso de Engenharia Química da FAHOR.