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Na terça-feira, dia 6 de abril, a FAHOR por meio do Curso de Engenharia de Produção promoveu o 2º Seminário da Qualidade, com a presença de gestores da Qualidade que atuam em indústrias na região, destacando suas experiências de uso dos sistemas de gestão da qualidade no setor metalmecânico.

Participaram do Seminário, o administrador  Leandro Parreira, gerente da Qualidade na Nelson do Brasil e  Alan Bastos, gerente da Qualidade na AGCO e o professor, coordenador do Curso de Engenharia de Produção e da Pós-Graduação em Sistemas da Qualidade e Manufatura Enxuta da FAHOR, Sirnei Kach,  como mediador.

O coordenador Sirnei Kach destacou que os Sistemas da Qualidade são integrados por metodologias e ferramentas diversas. “Temos como exemplo de ferramentas o 5W2H, Diagrama de Pareto e Diagrama de Ishikawa. Também algumas das metodologias mais utilizadas como o PDCA, DMAIC, as quais servem de aporte para geração de evidências que atendem o delineamento da padronização do SGQ pela  ISO 9001, a ser aplicado em qualquer tipo de negócio, seja bens ou serviços.  A diferença é que os gestores  devem adaptar as ferramentas e metodologias para a sua empresa conforme demanda de importância ou criticidade. A exemplo das automotivas, elas têm uma demanda muito maior de criticidade, as agrícolas têm outros critérios porém seguindo o modelo e teor de relevância que a automotiva usa. Para o caso do segmento de serviços, são outras análises. E, a comprovação das melhorias, para manter o padrão definido pela ISO, acontece a partir de evidências, registradas e apresentadas nas auditorias”, explicou o professor.

O Seminário foi avaliado como uma discussão de alto nível, já que trouxe as vivências práticas de aplicação das ferramentas em empresas distintas, podendo mostrar aos estudantes e a todos que assistiram as diferentes aplicações desses métodos de melhoria de processos, que são compostos por uma espécie de roteiro que ajuda empresas a resolverem problemas e melhorar continuamente, mantendo-se no mercado.

“Os SGQ de modo geral, têm recebido mais atenção em sua estruturação para controle dos riscos. Até antes de 2015,  era mais teórico e muito focados em evidências documentais. Atualmente, nas auditorias é preciso dar atenção aos processos, que é algo totalmente prático e percebemos que a empresa que não possui  um Certificado, tem mais dificuldade de se tornar fornecedor de grandes empresas, pois não possuem esse padrão de ISO como referência nos seus processos de fabricação”, destacou Kach.

O Seminário foi transmitido no canal da FAHOR no YouTube e está disponível para o público interessado. Ou clique abaixo e assista agora mesmo!