As instituições de ensino comunitárias brasileiras, muitas delas centenárias, têm prestado serviços inestimáveis ao País, alfabetizando, formando cidadãos e profissionais de nível técnico, superior e de pós-graduação em lugares que os governos federal e estadual na grande maioria dos casos, não alcança.

Desde que as medidas de prevenção a COVID-19 passaram a restringir o funcionamento do ensino presencial, principal característica das instituições comunitárias, aumentaram as dificuldades do setor que já sofria com os cortes no FIES e outros programas de incentivo à pesquisa e educação. Desde então, as entidades associativas do setor passaram a se reunir periodicamente, em reuniões on- line, para desenvolver ações em conjunto.

Dessa forma representantes de entidades que reúnem as faculdades e universidades de todo o país como FORCOM, COMUNG, ACAFE, ABIEE, dentre outras reúnem-se na reunião ampliada da ABRUC - Associação Brasileira das Universidades Comunitárias para discutir problemas e soluções em comum. Alguns grupos de trabalho em comum foram organizados, para realizar diagnósticos e apresentar propostas.

A FAHOR participa ativamente destas reuniões e dos grupos de trabalho dos temas que impactam a instituição diretamente. Os principais temas debatidos nas últimas reuniões foram: o financiamento estudantil, o PROUNI, alternativas para a sustentabilidade financeira das instituições comunitárias, a legislação sobre a presencialidade, as avaliações externas in loco pelo INEP/ MEC, retomada dos investimentos em pesquisas, bem como ações conjuntas para proteger o setor.

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