O Memorial da Evolução Agrícola - MEA é um dos grandes projetos aguardados com grande expectativa pela comunidade de Horizontina região. A proposta do Memorial é criar uma grande área de convivência, estudos, cultura e conhecimento, composta fisicamente de um novo prédio para abrigar o Museu da Evolução Agrícola, além da preservação e recuperação de um prédio fabril e de uma grande área externa de lazer para prática de esportes, assim como os conceitos dos Centros de Artes e Esportes Unificados - CEUs.
Os fundos para construção do complexo se originam de incentivos fiscais do Governo Federal por meio da Lei de Incentivo à Cultura (ex-Lei Roaunet) sendo o Instituto John Deere o proponente, captador, executor e prestador de conta dos dispêndios no projeto. Conta com o patrocínio da John Deere Brasil, Grupo SLC, Rede de Concessionárias John Deere, empresas parceiras e de pessoas físicas que destinam recursos ao Projeto. Conta também com o apoio Cultural da FAHOR e Prefeitura Municipal de Horizontina. Todo recurso despendido no projeto é mensalmente informado à Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, do Governo Federal com a suas respectivas comprovações.
O projeto Memorial da Evolução Agrícola (MEA I), registrado no Programa Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC nº 17.5868, foi aprovado incialmente com o montante de R$ 20,2 milhões, sendo recentemente aprovada a solicitação de um ajuste de orçamento para R$ 30,4 milhões. De acordo com o gerente de projeto, Mario Santos, este valor será utilizado na construção de áreas e recuperação predial. Para a viabilidade de execução dos Projetos Museográficos e Museológicos, como ação complementar do Memorial da Evolução Agrícola, foi proposto e aprovado o projeto sob PRONAC nº 21.1755 (MEA II), no valor de R$ 15,2 milhões. “Está contido, também no projeto MEA II, toda a questão relacionada ao projeto de paisagismo e arborização. Este projeto, que foi elaborado pelo engenheiro florestal Roque Bohnen e pela arquiteta Cicília Liberali, foi apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente de Horizontina que aprovou o mesmo. Portanto, temos a previsão de aplicar no projeto MEA o total de R$ 45,7 milhões”, informou Santos.
Em relação ao Museu, a narrativa que vai ser construída considera dois aspectos: o acesso virtual interativo e o resgate histórico que o Memorial vai contar. O Noroeste do Estado é o Berço da Soja no Brasil e a ideia é contar em etapas esta história, desde a influência dos indígenas e dos Jesuítas no aculturamento dos Guaranis nas Missões, passando pela agricultura contemporânea, pelo marco da primeira colheitadeira automotriz fabricada no Brasil e projetando a agricultura do futuro.
Para a futura gestão de todo o complexo, o Instituto John Deere avalia criar uma estrutura de governança, que poderá ser uma associação sem fins lucrativos e sem vinculação política/partidária e religiosa, composta por representantes do Instituto John Deere, Grupo SLC, FAHOR, representante da comunidade local e representante do Poder Público.
E, para trazer todos os detalhes deste grande projeto inovador e inédito, foi realizada uma live, na noite de 19 de abril, com participação dos responsáveis pela obra, que pode ser vista pelo Canal da FAHOR no YouTube. Foram painelistas, o gerente de projetos, Mário dos Santos, a arquiteta Cicília Liberali, o coordenador do projeto Museográfico, da Straub Design, Wilgor Caravanti, o representante do Grupo SLC, Leandro Parker e o presidente do Comitê Executivo do Instituto John Deere, Edilson Proença, bem como do diretor da FAHOR, Sedelmo Desbessel e do vice-diretor da FAHOR, Marcelo Blume, que mediou esse momento.