Nas duas últimas décadas, o cenário dos cursos de engenharias no Brasil passou a incorporar o público feminino significativamente. Embora o número de alunos matriculados nos cursos superiores de engenharia atualmente no Brasil seja predominantemente masculino, a área tem atraído cada vez mais mulheres e elas chegam a ocupar mais de 25% das vagas preenchidas total de vagas oferecidas na área.

Acredita-se que o crescente número de vagas de trabalho ofertadas, salários consideravelmente altos e a diversidade do mercado de atuação das engenharias estejam entre os motivos que passaram a chamar a atenção também do público feminino para a área, que antes era ocupada quase que com exclusividade por homens.

Nos dois cursos oferecidos pela FAHOR – Faculdade Horizontina – Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica, o número de mulheres ingressantes cresce a cada processo seletivo. Cursando o oitavo semestre do curso de Engenharia de Produção, a acadêmica Diana Michele Pilz, comenta que pesquisou antes de definir a escolha do curso superior: "fiz uma ampla pesquisa da área de atuação do engenheiro de produção, dos diferentes mercados e as oportunidades que se abrem na área". Funcionária de uma grande indústria do setor agrícola no município de Horizontina, Diana afirma estar satisfeita com a escolha que fez e já vê reflexos de estudos aplicados no dia-a-dia em seu trabalho.

A acadêmica Eliane Garlet, também do oitavo semestre de Engenharia de Produção da FAHOR partilha da mesma opinião da colega e comenta: "pensava em cursar Administração, mas analisei as oportunidades de mercado e o crescimento da área e decidi pela Engenharia de Produção". Ela ainda ressalta: "sei que fiz a escolha certa, o corpo docente é qualificado, a infraestrutura é excelente e tenho que certeza que estou tendo boa formação para ser uma boa profissional".

Na Engenharia Mecânica, segundo o coordenador do curso Professor Cesar Antônio Mantovani, o número de mulheres é menor do que na Engenharia de Produção, mas elas também estão presentes desde o primeiro processo seletivo realizado pela FAHOR e cresce a cada vestibular.

Cláudia Kraulich cursa o sexto semestre de Engenharia Mecânica da FAHOR e afirma que o curso representa um desafio para qualquer acadêmico, independente do sexo. "A tecnologia e a possibilidade de entender o funcionamento de tudo me chamou a atenção e me fez decidir pelo curso", destaca a acadêmica, justificando sua escolha.

"Os homens são a maioria da turma, mas nos respeitamos como colegas e sabemos que o mercado não diferencia os profissionais pelo sexo e sim pela competência" ressalta Ana Paula Ost, também estudante do sexto semestre de Engenharia Mecânica na FAHOR. Mais informações sobre os cursos de Engenharia da FAHOR podem ser obtidas no site www.fahor.com.br.