O curso de Economia da FAHOR vem realizando o levantamento dos preços da cesta básica de sete municípios da região noroeste desde o primeiro semestre deste ano. Um grupo de dezoito alunos está envolvido neste projeto que é coordenado pela Professora Janete Stoffel, Economista, Mestre em Desenvolvimento e Doutoranda em Desenvolvimento Regional.
Um dos objetivos da pesquisa é oferecer, para os acadêmicos, informações que permitam efetuar análises sobre os mercados de cada um dos treze produtos que compõem a cesta básica. A metodologia que orienta a pesquisa é a mesma utilizada pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, nos levantamentos que esta instituição realiza nas capitais dos estados brasileiros.
SANTA ROSA
Em relação aos valores apurados para a cesta básica de Santa Rosa constatou-se uma elevação de 6,63% no valor necessário para adquirir os treze itens que compõem a cesta. Enquanto no mês de outubro eram necessários R$ 263,65 para a compra dos itens e referidas quantidades, no mês de novembro este valor passou a ser de R$ 281,14. Para obter estes valores foram calculadas as médias dos preços praticados para cada item em todos os supermercados pesquisados.
Ao analisar o comportamento dos preços individuais dos treze itens observa-se que os grandes responsáveis pela elevação nos preços da cesta básica foram a batata inglesa e o tomate. Com base no levantamento feito pela pesquisa, o tomate é o alimento que possui a maior variação de preços dentre os itens da cesta básica. Para ilustrar estas variações observou-se que no mês de junho o preço de um quilograma de tomate era de R$ 2,29, já o maior valor foi detectado no mês de novembro, equivalente a R$ 4,99.